sábado, 1 de outubro de 2011

Notas sobre a última semana de setembro

Muita coisa aconteceu nessa última semana e eu não pude vir aqui pra contar porque logo na segunda-feira fiquei sem o meu notebook que foi pra assistência técnica, o que me impossibilitou de escrever novos posts. Na última semana foi realizado aqui em Sorocaba o 21º Encontro Nacional da ANAMMA, que teve como tema "O Desafio das Cidades Sustentáveis". O tema me chamou muita atenção, é um assunto que me interessa bastante, mas a forma como foi abordado no encontro não foi muito crítica, e pra dizer a verdade não ouvi grandes novidades. Em primeiro lugar é preciso ressaltar o fato de que esse foi um encontro institucional, e não ativista.
Não assisti a todas as palestras do evento, mas o que vi e li sobre, foi mais que o suficiente pra formar a minha opinião. Contamos com a presença de um representante do ministério do meio ambiente no evento, e ele sequer mencionou a questão que tem inquietado os defensores do meio ambiente nos últimos tempos: o novo código florestal. Bom, esse foi só um exemplo. O fato é que nenhum representante de qualquer instuição pública falou das questões mais delicadas que dizem respeito ao seu trabalho. Por isso, não vou gastar mais linhas comentando sobre o encontro da ANAMMA.
Outro acontecimento da semana, reunião no Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros" no qual foi discutida a questão da girafa. Apesar de nos encontrarmos no próprio zoológico e da imensa maioria lá ser a favor da girafa, com exceção de cinco pessoas incluindo eu, creio que foi bastante produtivo, pois conseguimos chegar a um certo acordo que precisa ser formalizado. Claro, que o ideal seria que zoológicos não existissem, que os animais vivessem em seu próprio ambiente, mas sabemos que hoje isso não é possível. Lutamos, portanto, por um tratamento mais digno para os animais que se encontram em cativeiro e para que o comércio desses animais não exista, pois eles não são produtos. Já disse isso anteriormente, e repito, se há tráfico de animais é porque há quem compre. Na reunião no zoológico, aqueles que eram a favor da vinda da girafa continuaram com a sua opinião, mas uma coisa mudou. Ficou o compromisso de que, se esses animais chegarem a vir pra cá, eles não serão comprados e também não devem ser capturados da natureza. Será feita uma pesquisa para saber se há algum zoológico que não apresenta mais condições de criar as girafas que possui, ou que se encontra com um número excedente desses animais. Se for assim, menos mal, agora esse compromisso precisa ser formalizado.
Falando ainda sobre a girafa, devo lembrar do documentário que será realizado pelo Instituto Cahon do qual faço parte e cuja idéia já mencionei no último post. O foco do documentário, no entanto, foi um pouco modificado devido aos acontecimentos da última semana, ao invés de ter como tema apenas a vinda da girafa para Sorocaba, falaremos de forma mais ampla dos problemas que envolvem o comércio de animais. Definido o tema, e as questões principais que pretendemos abordar, partimos para a realização!

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